Ex-ministro de Dilma Rousseff e atual presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos (PSD) anunciou n quarta-feira, 6, que se licenciou da presidência do órgão e se colocou oficialmente como pré-candidato ao Palácio do Planalto. O nome de Afif, porém, ainda precisa ser confirmado em convenção partidária. "Comunico que, a partir desta data, estou me licenciando da Presidência do Sebrae Nacional, em respeito à legislação eleitoral vigente. Como um dos fundadores do PSD, pretendo disputar a convenção do partido que irá escolher o candidato à Presidência da República, em data ainda a ser definida", afirma Afif em nota. Caso seja confirmado como candidato, será a segunda tentativa de Afif de alcançar a Presidência da República. Em 1989, ficou em 6º lugar na disputa presidencial que elegeu Fernando Collor de Mello. Qual a chance dele agora? Zero, nenhuma. Por que então ele quer concorrer? Será para fazer a divulgação do programa de seu partido? Ora, seu partido não tem qualquer programa, o único negócio do PSD é fazer parte de governo, qualquer governo. Então, qual é a de Guilherme Afif Domingos? A resposta não é difícil de ser encontrada.
"Minha trajetória em defesa do empreendedorismo e dos pequenos negócios me impõe o desafio de empunhar, na campanha que se aproxima, as bandeiras liberais que me norteiam há 40 anos e que podem contribuir para um futuro melhor para o nosso País", diz Afif, que foi vice-governador de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), contra quem agora tenta concorrer. Acredite quem quiser nesse trololó. A candidatura de Afif não é consenso no PSD. O próprio presidente da legenda, o ministro Gilberto Kassab (Comunicações), já declarou que a tendência do partido é se aliar à candidatura de Alckmin. As convenções partidárias, conforme a lei, ocorrem de 20 de julho a 5 de agosto.
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