Trechos da delação premiada de Lúcio Funaro, ainda em sigilo, revelam que o operador financeiro do PMDB mantinha negócios com o megadoleiro Dario Messer. As transações com Messer – alvo principal da “Operação Câmbio, Desligo” – ocorreram até Funaro ser preso, em julho de 2016. O delator disse, porém, que os contatos com o megadoleiro eram raros. Quando precisava de dinheiro, ele acionava Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, preposto de Messer que também virou delator. Funaro, que aparece na agenda de Messer, deu detalhes das operações de vários outros doleiros. Segundo ele, Marco Antônio Cursini era o “doleiro oficial” de Márcio Thomaz Bastos. Ontem, O Antagonista revelou uma das operações de Cursini para o ex-ministro da Justiça – hoje o TRF-2 negou-lhe habeas corpus. Além de mandar recursos não declarados para o Exterior, o petista Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, costumava comprar diamantes de um determinado joalheiro. Em 2004, esse joalheiro procurou Funaro para trocar um cheque do então ministro de Lula no valor de R$ 300 mil.
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