Os Estados Unidos criaram 223 mil empregos em maio, segundo dados publicados na sexta-feira, 1º, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam geração de 190 mil vagas. O mês de maio marcou o 92º mês seguido de criação de empregos nos Estados Unidos, a série mais longa da história. Já a taxa de desemprego recuou de 3,9% em abril para 3,8% em maio, igualando o nível de abril de 2000, que foi o mais baixo desde 1969. A previsão era de manutenção da taxa, a 3,9%. Números revisados mostraram que a economia americana gerou 159 mil postos de trabalho em abril e 155 mil em março, resultando num ganho líquido de 15 mil no período. O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,30% no mês passado ante abril, ou US$ 0,08, para US$ 26,92 por hora. O dado veio acima da previsão de acréscimo de 0,20%. Na comparação anual, o aumento foi de 2,7%. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em sua conta oficial no Twitter que estava "ansioso" para ver os últimos números do mercado de trabalho americano. Com o dado acima das expectativas, investidores já falam em nova alta de juros pelo banco central americano (FED). Segundo as apostas monitoradas pelo CME Group, 91,3% dos investidores preveem uma elevação de juros de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), que termina em 13 de junho, enquanto apenas 8,7% acreditam que os juros podem seguir no nível atual. Antes do dado, 11,3% esperavam manutenção e 88,8%, uma alta.
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