O governo argentino revelou na tarde de quinta-feira (7) detalhes sobre o acordo realizado com o FMI (Fundo Monetário Internacional). O anúncio foi feito pelos ministros da Fazenda, Nicolás Dujovne, e o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, no Centro Cultural Kirchner, em Buenos Aires. O acordo de “stand by” será de US$ 50 bilhões, por 36 meses, ou três anos. “Finalmente chegamos a um acordo em que mostramos a confiança que a instituição tem em nós. Mas temos de entender que a solução dos problemas dependem dos argentinos. Temos de cumprir algumas metas que fazem parte de um programa”, disse Dujovne. Entre essas metas está a já difícil tarefa que a Argentina vem tendo para baixar a inflação. O FMI pede que as metas para 2019 seja de 17%, para 2020, de 13%, e para 2021, de 9%. Atualmente, a cifra de inflação é de 23%, quando a meta do governo para fechar 2018 é de 15%. Com relação ao déficit fiscal, Dujovne disse que a meta imposta pelo FMI para 2019 será de 1,3%. “Temos de considerar que outros países também estão com dificuldades, o Brasil também deve crescer menos”. O Fundo afirma que sua projeção para o crescimento da Argentina em 2018 deve ser de 1,7%, quando o governo havia anunciado no fim do ano passado que a meta seria de 3%.
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