O chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto, afirmou na terça-feira, que a fonte de contaminação da toxoplasmose em Santa Maria, cidade da Região Central do Rio Grande do Sul, ainda está sendo apurada, mas que as principais suspeitas são em relação à água ou às hortaliças. O balanço mais recente divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul aponta que foram confirmados 569 casos em 2018. O pico de registros ocorreu entre março e abril, sem novos casos confirmados com data de início de sintomas depois do dia 10 de maio.
"Conseguimos ter um parecer maior voltado para essa questão da água e da hortaliça, com o qual a gente está trabalhando ultimamente e buscando mais informações, mais amostragens, para que a gente possa ter um resultado final", destacou Okumoto ao comentar sobre os cerca de 300 questionários aplicados a moradores da cidade. Ainda de acordo com ele, alimentos como carnes suínas, bovinas, de ovinos e embutidos já foram eliminados como prováveis causas, durante o estudo. Sobre as hortaliças, Okumoto cita que pode haver uma contaminação cruzada.
Conforme Okumoto, "a presença da contaminação da toxoplasmose acontece, na maioria das vezes, tendo a água como veículo." Mas justamente porque ainda não se sabe a origem da contaminação, ele reforça que "é preciso tomar cuidado e trabalhar em cima de todos esses ângulos." O secretário estadual da Saúde, Francisco Paz, garante que os técnicos do Estado e da União estão trabalhando em conjunto para solucionar essa questão, ainda que o resultado demore a aparecer.
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