quarta-feira, 30 de maio de 2018

PDT e Carlos Lupi têm impressões digitais na operação Registro Espúrio, da Polícia Federal

O advogado João Alberto Graça, um dos presos temporários da Operação Registro Espúrio, é braço-direito do dono de banca de jornais Carlos Lupi, presidente-proprietário do PDT. Filiado ao partido no Paraná, Graça assessorou Carlos Lupi quando este foi ministro do Trabalho durante a era petista. Também é homem de confiança do ex-ministro Manoel Dias. O PDT mandou e desmandou no Ministério do Trabalho durante os governos da organização criminosa petista, de Lula e Dilma Rousseff. Ainda em 2011, houve denúncia de que a pasta havia se transformado em um "mercado de lobby" da legenda — já com participação de João Alberto Graça. Não é de agora, portanto, que o advogado tem seu nome envolvido em histórias desabonadoras. A Lava Jato revelou que, de acordo com os registros da portaria, ele era presença constante no escritório do doleiro Alberto Yousseff. No início da operação, aliás, o pedetista pediu demissão, sem muitas explicações, do cargo que ocupava na Esplanada. Em 2016, a revista IstoÉ noticiou que Graça era acusado de participar de uma negociata em um contrato entre a AGX Log (do qual era sócio) e a montadora Renault. Segundo a reportagem, o esquema fora intermediado pelo advogado, que, em 2010, chegou a ser cotado para a vaga de suplente de Gleisi Hoffmann. João Alberto Graça se aproximou dos bastidores políticos principalmente quando, indicado por Lupi, chefiou a Superintendência Regional do Trabalho no Paraná, entre 2007 e 2009.

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