O padre João Batista de Almeida, reitor do Santuário Nacional de Aparecida, pediu desculpas depois de celebrar uma missão pela libertação de Lula no domingo. Diante de uma platéia que incluía petistas, o padre pediu que “Nossa Senhora Aparecida o abençoe e lhe dê muitas forças para que se faça a verdadeira justiça, para que o quanto antes ele possa estar entre nós, construindo com o nosso povo um projeto de País”. Foram tantos os protestos que o reitor e o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, divulgaram hoje uma “nota de reparação”. “Manifesto meu pesar e peço perdão a todos que se sentiram ofendidos pela maneira como conduzi a celebração da missa das 14 horas”, diz o padre João Batista na nota. O texto acrescenta, corretamente, que igreja não é lugar de tomar “posição político-partidária, que é contrária ao Evangelho”. Os padres comuno-petistas agora também estão percebendo o poder de indignação capaz de emanar das redes sociais.
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