O ex-senador Pedro Simon, apoiador da comunista clorofila Marina Silva, disse nesta quinta-feira que “essa questão de Jair Bolsonaro está acabando”: “É uma desgraça. Seria uma desgraça se ele fosse eleito. O Brasil não merece isso. Eu me recuso a imaginar uma coisa dessa". O ex-senador Pedro Simon abraçou a candidatura da comunista clorofila Marina Silva, como a própria pré-candidata da Rede divulgou em suas redes sociais. Ele disse que sua ex-colega de Senado Federal “é uma mulher humilde, que, nas dificuldades do Acre, em meio àquela floresta, se formou, construiu uma biografia, uma história e tem todas as condições de fazer um excelente governo, um governo de entendimento nacional”. Simon reagiu às críticas que são feitas com frequência a Marina Silva: “A política não é um concurso de estatura física. Ela sempre demonstrou firmeza em suas convicções. Não fala alto, não grita, mas é firme no que diz, no seu conteúdo. Tem personalidade, não se dobra". O ex-senador afirmou, ainda, que defende um diálogo entre Marina Silva e Joaquim Barbosa, “outro homem extraordinário”.
Pedro Simon é isso mesmo, sempre foi isso que se vê. Quanto o PMDB, no regime militar, era visto como uma força política de esquerda, ele afagava a direita. Tanto que concorreu ao governo do Rio Grande do Sul, em 1986, tendo Synval Guazzelli como seu vice. Ao se encerrar o regime militar, ele passou a afagar os comuno-petistas, especialmente um deles, o peremptório petista, poeta de mão cheia, tenente artilheiro Tarso Genro. Desprezou solenemente o aviso que o editor de Videversus fez um sua própria casa, na manhã seguinte à degola do soldado Valdeci pelos terroristas do MST, de que o PT era um partido comunista, revolucionário e criminoso. Ele não só desprezou, riu e levou ao riso toda a cupinchada do PMDB que estava presente. Entre eles, o então deputado estadual José Ivo Sartori, hoje um muito incompetente governador do Rio Grande do Sul. E ato seguinte, pegou o telefone e ligou para o petista Tarso Genro.
O diabo para Pedro Simon é que algumas pessoas têm boa memória. Ele sempre foi um político abaixo do medíocre. Nunca teve plano para nada, absolutamente nada. Durante seu governo no Rio Grande do Sul, quando houve uma folga financeira, ela vociferava no Palácio Piratini que seus secretários precisavam abrir as gavetas para descobrir os planos. Ou seja, ele não tinha plano para nada. Ele só tinha um plano na vida: ser presidente da República. O que, graças a Deus, não conseguiu, e não conseguirá mais. Os brasileiros se salvaram desse perigo.
Pedro Simon é uma nulidade que mais uma vez reafirma seu zero à esquerda quando faz esse novo afago ao esquerdismo. Mais uma vez ele se faz de santinho, de ignorante, quando sabe perfeitamente que Marina Silva é uma comunista, uma revolucionária, sempre foi. Ela era companheira de Tarso Genro no PCdoB, assim como José Genoíno. Passou junto com os dois para o PRC - Partido Revolucionário Comunista, uma dissidência que eles criaram, como ponte de passagem para o PT. Eles não queriam entrar como indivíduos, sozinhos, no PT. Precisavam fazer a migração como se fossem uma força política considerável. O escorpião não deixa nunca de ser escorpião. Pedro Simon se faz de ingênuo para passar bem. Mas ele não tem mais o direito de continuar enganando o eleitorado brasileiro.
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