Representantes do Fórum "Fora Lixão de Marituba" interditaram na manhã de sábado (21) a rodovia BR-316, em Marituba, na região metropolitana de Belém. Eles protestavam contra o aterro sanitário criminoso do grupo lixeiro Solvi, do empresário megalixeiro Carlos Leal Vila, cuja diretoria inteira passou Natal e Ano Novo na cadeia. O aterro funciona no município e os moradores pedem uma resposta do governo sobre o assunto. Agentes da Polícia Rodoviária Federal foram ao local para negociar com o grupo a liberação da pista no quilômetro 11, sentido Benevides. O bloqueio na rodovia durou mais de uma hora. Segundo Hélio Oliveira, da Frente Povo Sem Medo do Fórum, a empresa pediu uma licença para ampliar o empreendimento. “As lagoas de chorume já chegaram nos quintais das casas próximas ao lixão. Se for ampliado, não tem possibilidade de controlar e pode causar desastre enorme. O fedor continua. A população vem sofrendo com problemas respiratórios, coceira”, afirma Helio. Em nota, a Unidade de Valorização Sustentável, administradora do Centro de Tratamento de Resíduos de Marituba, empresa do grupo megalixeiro Solvi, disse que está empenhada em buscar as melhores soluções técnicas para o tratamento adequado de resíduos das cidades de Belém, Ananindeua e Marituba e que mantém uma relação de transparência e diálogo com a sociedade. A empresa afirma ainda que segue as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e mantém o recebimento dos resíduos da região por ordem judicial. Para o controle de odores, a UVS Guamá diz que cobriu as lagoas com mantas sintéticas e também instalou sistema de aspersores para encapsular partículas de odor.
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