O "porquinho" petista Antonio Palocci, trotskista que militou na antiga organização revolucionária comunista trotskista Libelu (Liberdade e Luta), após a delação em grande estilo que assinou com a Polícia Federal, entregando o bandido corrupto, lavador de dinheiro, chefe da organização criminosa petista, Lula, e a mulher sapiens, a rainha da mandioca, estocadora de vento, Dilma Rousseff, impeachada na Presidência da República, agora ganhou regalias na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, e se transformou em jardineiro. De início ele foi colocado em uma ala onde permanecia 22 horas trancafiado na cela e só saía para o banho de sol e para falar com advogados. Após iniciar a colaboração, há cerca de um ano, foi transferido para um espaço onde convive livremente com outros delatores. Na ala onde vive agora, as celas são abertas durante a manhã e fechadas apenas no final da tarde. Lá Palocci tem à disposição televisão e geladeira. Ele pode circular durante o dia pelo corredor e tem acesso ao pátio de banho de sol.
A rigidez quanto à entrada de produtos para os delatores é bem menor se comparada à regra adotada para os demais. Palocci aproveitou das facilidades para criar um pequeno jardim. Passa parte do dia cultivando plantas, como lavanda e alecrim, em pequenos vasinhos acomodados no canto do pátio, onde entra luz do sol e chuva. As plantas têm propriedades relaxantes e exalam cheiro agradável, dá um bom "descarrego". A idéia do ex-ministro era que a plantação se expandisse e abrigasse mais espécies. Palocci tinha encomendado novos pacotes de terra adubada e mudas de erva-doce. O projeto, porém, foi interrompido com a chegada do bandido corrupto Lula, preso no dia 7 de abril e levado para uma sala improvisada como cela no quarto andar da sede da Polícia Federal paranaense.
Com o bandido corrupto Lula no mesmo prédio, os agentes preferiram não correr o risco de o jardim ser descoberto e eles serem acusados de privilegiar Palocci. Afinal, o chefão da organização criminosa petista, um dos delatados pelo ex-ministro, permanece isolado, sem regalias. As entregas para Palocci foram, então, suspensas.
O caminho até a delação forçou Palocci a alterar os planos de defesa. O ex-ministro tem uma relação antiga com o advogado José Roberto Batochio, ex-presidente da OAB e um dos mais renomados e caros criminalistas do País. Ambos exerceram mandato de deputado federal na legislatura de 1999-2002 —Palocci saiu da Câmara em 2001 para assumir a Prefeitura de Ribeirão Preto. Batochio defendeu Palocci em processos anteriores e no início da Lava Jato, mas quando o ex-ministro optou por delatar, o advogado saiu do caso, por ser contrário ao instituto da colaboração premiada. Batochio sempre fez críticas públicas aos métodos dos investigadores da operação. Hoje defendem o ex-ministro os advogados Adriano Bretas e Tracy Reinaldet, de Curitiba, que costuraram o acordo de delação premiada, e Alexandre Silvério, em Brasília, responsável pelo contencioso.
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