O ex-ministro Wagner Rossi (PMDB), da Agricultura, preso na Operação Skala nesta quinta-feira, 29, chegou por volta de 14h30 à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. Ele foi trazido de Ribeirão Preto em um camburão da Polícia Federal. Vai ficar preso pelo período de cinco dias, por ordem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. A Operação Skala pegou amigos e aliados do presidente Michel Temer. Foram presos o empresário e advogado José Yunes, o empresário Antônio Celso Grecco, do Grupo Rodrimar, e o coronel da PM João Baptista Lima Filho. A operação é resultado do inquérito da Polícia Federal sobre o Decreto dos Portos, editado por Temer em maio do ano passado para supostamente beneficiar empresas do setor portuário, como a Rodrimar.
Ao entrar na sede da Polícia Federal, Rossi declarou: “É um assunto que não é da minha época, não é da minha alçada, que é o tal Decreto dos Portos. Eu tinha saído 15 anos antes da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), portanto não tenho nada a ver". Rossi foi ouvido na Polícia Federal de Ribeirão Preto logo depois de ser preso em casa. Ele disse que respondeu a 74 perguntas da Polícia Federal. “Naturalmente, como hoje o procedimento do Judiciário é dessa maneira nós vamos cumprir e respeitar. Hoje a orientação do Judiciário é mais nesse sentido. Antigamente, você comparecia e dava declarações.” O ex-ministro reiterou que o suposto esquema de propinas nos portos ‘não tem relação’ com ele.
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