sábado, 24 de fevereiro de 2018

Partido Novo quer venda da Embraer e sonha com Bernardinho como candidato


O Partido Novo promoveu um evento com lideranças e filiados da sigla, na terça-feira, 20, na zona oeste, de São José dos Campos, em São Paulo. Pré-candidato pelo Parido Novo, o empresário carioca João Amoêdo, de 55 anos, homem do setor financeiro, enalteceu a importância da região para fomentar a economia do País e disse ser 100% a favor da venda da Embraer para a norte-americana Boeing. "Sou a favor da negociação e sem nenhum entrave, de que a Embraer tenha que continuar com o controle e o governo queira uma participação relevante. Temos que fazer o melhor para a geração de empregos. As grandes empresas são corporações, onde a gestão define os rumos e não necessariamente o controle. Só no Brasil temos essa mania", disse ele. O financista conta meia verdade, o governo não exerce "controle" da Embraer, tem apenas o direito de veto em decisões da empresa, por meio de um "golden share", assim como na mineradora Vale. 

Filiado ao Partido Novo, o ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardo Rezende, o popular Bernardinho, é um dos principais nomes para candidato almejados pelo partido. "Não sei se vai sair candidato, mas vai ajudar todo mundo aqui. Ele está aberto para ser candidato para governador do Rio de Janeiro, a senador ou até mesmo vice-presidente. Um nome que vai dar destaque para o Novo", disse Christian Lohbauer, pré-candidato ao Senado pelo Estado de São Paulo.

Lohbauer revelou ainda tratativas frustradas entre o partido e o apresentador da TV Globo, Luciano Huck, que era cotado como provável candidato para as eleições presidenciais. "Na época, ele estava atrás de uma legenda para se candidatar, mas não deu certo", disse. Huck desistiu oficialmente da candidatura na última semana. 

Fundado em 2011, o Partido Novo conta com cerca de 140 filiados no Vale do Paraíba, em São Paulo. O Partido Novo pretende apostar em nomes sem carreira política nas próximas eleições, caso do empresário financista carioca João Amoêdo, que é pré-candidato a Presidência da República. O Partido Novo funciona como uma espécie de seita, com um severo ritual na entrada na legenda. 

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