Sem conseguir pagar todas as despesas contratadas no ano passado, o governo federal vai empurrar para o Orçamento de 2018 cerca de R$ 100 bilhões em restos a pagar. Dessa forma será a primeira vez, desde 2015, que aumentará o estoque de restos a pagar termo técnico para designar despesas contratadas pelo governo e não pagas no mesmo ano. Ao assumir, a atual equipe econômica se comprometeu em reduzir essas despesas, com o objetivo acabar com o chamado "Orçamento paralelo", criado pelo volume crescente de pagamentos adiados nas gestões do bandido corrupto e chefão da organização criminosa petista, Lula, e da mulher sapiens Dilma Rousseff. Em 2014, o estoque de restos a pagar chegou ao volume recorde de R$ 282 bilhões (a preços atuais). O volume recuou nos anos seguintes e, em 2017, alcançou R$ 153 bilhões. Porém, com a alta neste ano, o estoque voltou a crescer para R$ 155 bilhões. Descontada a inflação, a variação foi de 1,6%. Em boletim divulgado nesta quinta-feira (25), o Tesouro Nacional afirma que o aumento neste ano se deveu ao crescimento de "despesas empenhadas em 2017 e não pagas no próprio ano". Os gastos herdados de 2017, de acordo com a nova regra do teto de gastos, estarão submetidos ao limite de despesas criado pela regra do teto de gastos que limita a expansão das despesas à inflação. Ficam de fora do limite os restos a pagar acumulados até 2015. A lei que criou o teto de gastos afirma que, caso o governo consiga obter um resultado primário mais favorável do que a meta fiscal (deficit de R$ 159 bilhões neste ano), deve usar o excedente para bancar a despesa herdada do passado.
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