Sete terroristas palestinos morreram e outros 12 ficaram feridos nesta segunda-feira (30) em um bombardeio israelense contra um túnel já dentro do território israelense. Dois dos mortos integravam o braço armado da organização terrorista islâmica Hamas, enquanto os outros cinco eram membros da Jihad Islamica, grupo terroristas aliado do Hamas.
Horas antes, um porta-voz do Exército israelense anunciou a destruição de um túnel entre Gaza e o sul de Israel, uma ação incomum desde a guerra de 2014 no território palestino. "Há alguns minutos, o comando do sul do Exército neutralizou um túnel terrorista que levava ao sul de Israel da zona de Khan Yunis", disse à imprensa o porta-voz Jonathan Conricus. Acrescentou que se tratava de uma resposta a uma "inaceitável violação da soberania israelense". O Exército não quer "um aumento" da violência, mas "está preparado para diferentes cenários", destacou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, indicou em um comunicado que Israel "está pondo a ponto uma tecnologia inovadora para controlar a ameaça dos túneis (...) Quem nos quiser fazer mal será atacado".
Em abril de 2016, o Exército israelense afirmou que havia destruído um túnel similar de infiltração em território israelense. Tratava-se do primeiro incidente deste tipo desde a devastadora guerra do verão de 2014. Até então o Hamas havia usado esses túneis para entrar em Israel e executar ataques.
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