Até o autor da trapalhada, deputado Áureo (SD-RJ), voltou atrás na intenção de obrigar provedores de internet a excluir publicações denunciadas, sem provas, por conter informações falsas ou discursos de ódio. Ao perceber o tamanho do problema em que se meteu, Áureo declarou publicamente que se arrependeu de apresentar no projeto de reforma política a chamada emenda da censura e passou a defender o veto ao dispositivo. Mas nem isso desanimou a classe política, ávida pelo poder de eliminar comentários e postagens desagradáveis durante as eleições. Mesmo após o recuo de Áureo, líderes na Câmara de pelo menos quatro partidos ainda trabalham para que a emenda seja sancionada. Há entusiastas da proposta, principalmente, no PMDB, PP e Solidariedade. Esses vagabundos, larápios, ordinários, facínoras, corruptos, não querem ter seus prontuários divulgados na Internet, nas redes sociais, em ano eleitoral. É só isso, querem esconder seus crimes.
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