A Petrobras e sindicatos reuniram-se nesta quinta-feira (14) para iniciar negociações sobre o acordo coletivo de trabalho de 2017. A empresa ofereceu a seus empregados reajuste salarial de 1,73%. É o segundo ano consecutivo em que a companhia propõe reajuste abaixo da inflação. Em 2016, após uma greve, os petroleiros concordaram em ter aumento de 8,57% - a primeira proposta, porém, havia sido de 4,97%. A estatal quer ainda cortar o pagamento de horas extras para 50% do valor da hora trabalhada, a metade do pago atualmente. Esta proposta também estava na negociação de 2016, mas acabou sendo retirada. A proposta entregue aos sindicatos inclui ainda a possibilidade de redução da jornada de trabalho de empregados da área administrativa para quatro dias semanais, com corte de 20% no salário. Este ano, depois de longa disputa com os sindicatos, empregados da estatal passaram a ter a opção de trabalhar seis horas por dia, ao invés de oito, com corte de 25% no salário. Este tema também será alvo de debate nas negociações do acordo de 2017. A empresa propõe também revisão dos indicadores usados para calcular a participação nos lucros e resultados - que, na estatal, incluem indicadores operacionais, além do resultado financeiro - e o corte de gratificações para trabalhadores de campos terrestres de petróleo e da Amazônia.
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