A defesa dos empresários Joesley e Wesley Batista recorreu na sexta-feira (15) ao Superior Tribunal de Justiça, pedindo o habeas corpus dos irmãos e sócios da JBS. Mais cedo, também na sexta-feira, a Justiça havia negado o pedido para que eles pudessem responder em liberdade à acusação de que teriam se beneficiado de informações privilegiadas, antes da divulgação de seu acordo de delação, para lucrar no mercado de capitais.
Joesley e Wesley foram alvo de mandados de prisão preventiva na Operação Tendão de Aquiles, na quarta-feira (13). Para os advogados Pierpaolo Bottini e Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay, a prisão não tem fundamento legal porque "não surgiu qualquer fato novo ou relevante capaz de justificar medidas cautelares". Além disso, os defensores dizem que não houve relatos de que seus clientes tenham feito ameaças ou prejudicado a apuração dos investigadores. "Se os empresários fossem condenados pelo uso de informação privilegiada não pegariam o regime fechado pois a pena mínima é de um ano. A prisão é desnecessária é ilegal", afirma Kakay.
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