Novos confrontos entre palestinos e policiais israelenses ocorreram nesta terça-feira na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, pelo terceiro dia consecutivo, desde que Israel instalou detectores de metal nos acessos ao local sagrado. Israel instalou detectores de metal nos acessos à Esplanada das Mesquitas, após o ataque de sexta-feira passada, quando três terroristas árabes israelenses mataram a tiros dois policiais, sendo mortos posteriormente na fuga.
Para protestar contra a instalação de detectores de metal, os fiéis muçulmanos não sobem para rezar na Esplanada desde domingo, atendendo a um apelo das autoridades religiosas palestinas neste sentido. Na terça-feira, pelo terceiro dia consecutivo, dezenas de muçulmanos rezaram no Exterior do local, onde se eleva o Domo da Rocha e a Mesquita de Al Aqsa.
A polícia israelense informou que alguns muçulmanos foram rezar nesta terça-feira na Esplanada, mas não citaram quantos. A Esplanada das Mesquitas é igualmente venerada pelos judeus como o Monte do Templo. Ali se ergueu há mais de três mil milênios os templos judáicos. O primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, considerou a instalação dos detectores de metal como uma "medida perigosa que dará lugar ao questionamento da nossa liberdade de culto e constituirá uma obstrução à livre circulação dos fiéis". É o fim da picada, os instrumentos tem só o objetivo de impedir que árabes entrem armados no local e pratiquem atentados, como esse recente que resultou na morte de dois políciais drusos israelensesç.
Israel afirma que não tem a intenção de modificar as regras tácitas de um status quo segundo o qual os muçulmanos podem entrar a qualquer hora na Esplanada e os judeus podem ter acesso em certos períodos, mas sem rezar ali. Em Hebron, um palestino terrorista jogou seu carro contra dois soldados israelenses ferindo levemente a dupla, sendo morto em seguida, segundo o Exército hebreu.
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