A Promotoria e o Conselho de Magistratura da Bolívia apresentaram nesta terça--feira (18) ações contra um juiz que libertou em 2016 o brasileiro líder da quadrilha que tentou assaltar uma joalheria no leste do país, morto após trocar tiros com policiais, e que tinha vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O Conselho da Magistratura abriu um processo disciplinar contra o juiz Fernando Rivadeneira, que concedeu prisão domiciliar ao brasileiro Antonio Adão da Silva Costa em outubro de 2016. Já o promotor do departamento de La Paz, Edwin Blanco, anunciou que apresentou uma ação penal contra o juiz, que será investigado pelos crimes de descumprimento de deveres e prevaricação.
Segundo as autoridades bolivianas, Antonio Adão era o líder do grupo que tentou assaltar a joalheria Eurochronos, em Santa Cruz de la Sierra. A ação foi frustrada pela polícia, mas os bandidos fizeram reféns e trocaram tiros com os agentes. No tiroteio, os policiais conseguiram matar Adão e outros dois bandidos. Um agente e uma gerente da joalheria também foram atingidos e morreram no local. Três funcionários da loja ficaram feridos, dois deles em estado grave.
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