Apontada em todas as pesquisas de intenção de voto como candidata à Presidência em 2018, a ex-senadora comunista esverdeada Marina Silva (Rede) disparou nesta quinta-feira uma série de 12 mensagens no Twitter para atacar o governo de Michel Temer (PMDB). Marina disse que Temer usa o cargo de presidente da República como um escudo para proteger a si próprio. Ela é como uma hiena, que aparece para se servir da carniça de cadáveres: “É vergonhosa a situação do governo, refém do silêncio de seus aliados na prisão para criar um pretenso ambiente de estabilidade política". E acrescentou: "É grave quando a Presidência é usada como escudo para si próprio e para todos auxiliares implicados em crimes contra o interesse público".
A ex-senadora comunista esverdeada, que se criou no PCdoB e passou para o PRC (Partido Revolucionário Comunista, junto com Tarso Genro e José Genoíno para fazer o rito de passagem para o PT), diz que a defesa de Temer abusa de adjetivações para desqualificar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente. “A sequência repugnante dos fatos não tem nada de ‘chocha, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente’, como supõe a defesa de Temer”, declarou a santinha da floresta.
Ela argumenta que a desconstrução da denúncia fragiliza o trabalho de instituições republicanas. Segundo a comunista esverdeada Marina Silva, a estratégia passa a impressão de que há pessoas “intocáveis pelo cargo que ocupam” e que podem “passar impunes de qualquer prova de envolvimento criminal”.
“Diante do amplo acervo de provas e das outras investigações, a sociedade não aceita a autoproclamada ‘inocência cristalina’ de Temer”, disse. Ela declarou que a crise enfrentada pelo País “não será revertida pelo governo que negligencia a realidade como sendo obra de ficção”. Ela entende de crise, porque participou dos governos da organização criminosa petista, da qual fazia parte, e ajudou a construir esse desastre econômico brutal que atinge o Brasil, com a maior recessão da história. Ela participou de governo corrupto petista e nada disse e nada fez.
"Diante do amplo acervo de provas e das outras investigações, a sociedade não aceita a autoproclamada “inocência cristalina” de Temer", ainda acrescentou a santinha da floresta. Apesar das críticas, a comunista esverdeada Marina Silva não deixou claro se defende a saída de Temer ou não. Ela é uma especialista em linguagem dúbia. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no final de junho, a ex-senadora aparece em segundo lugar na corrida presidencial. Ela caiu de 24% para 15% das intenções de voto e está empatada tecnicamente com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O ex-presidente Lula (PT) lidera a disputa, com 30%. Entretanto, jamais seria eleito, porque sua rejeição pelo eleitorado brasileiro é superior a 50%.
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