A nota oficial da Presidência da República sobre a entrevista de Joesley Batista à Época destaca que o grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES em 2005 – portanto, no primeiro mandato de Lula. Dois anos depois, a JBS faturou R$ 4 bilhões; e, em 2016, R$ 183 bilhões, o que o Planalto atribui a uma relação construída com governos anteriores à chegada de Michel Temer. "Toda essa história de 'sucesso' é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes tentáculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos". O Planalto lembra ainda que o BNDES impediu a transferência do domicílio fiscal do grupo JBS para a Irlanda, o que levou a perdas acionárias da família Batista na bolsa de valores e os manteve ao alcance das autoridades brasileiras: "Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo". (O Antagonista)
COMENTO - Ninguém é santo nessa história. O empresário bucaneiro caipira Joesley Batista (e seus irmãos) é um rapinante que montou, sim, a sua gigantesca fortuna durante o regime petista. Obteve tudo com os petistas. Mas não diz nada a respeito dessa organização criminosa. Temer também não é santo. Qualquer país sério já o teria removido do poder. Mas, o Brasil é escravo da hermenêutica, aqui a lei existe para ser dobrada ao interesse político do momento. Lula e Fernando Henrique Cardoso são as duas maiores desgraças do Brasil.. Deveriam estar ambos presos. Se eles fossem engaiolados já desapareceriam pelo menos metade dos problemas dos brasileiros.
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