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O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, disse nesta segunda-feira (17) que decidiu não se apresentar como candidato na eleição presidencial do ano que vem, em uma tentativa de aplacar a crise política desatada em torno de um projeto de lei que permitiria a reeleição. Em uma carta ao arcebispo de Assunção, que lidera um processo de diálogo entre as distintas forças políticas paraguaias, o presidente disse que tomou a decisão de não concorrer "em nenhum caso como candidato a presidente da República para o período constitucional 2018-2023". Uma emenda que permitiria a reeleição, inclusive a de Horácio Cartes em 2018, foi aprovada no Senado em 31 de março durante uma votação surpresa a portas fechadas. A medida gerou revolta de manifestantes, que invadiram o Congresso, no centro histórico de Assunção, aos gritos de "ditadura nunca mais" e incendiaram o prédio.
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Perseguindo manifestantes, a polícia invadiu a sede do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA). Um líder da Juventude Liberal, Roberto Quintana, de 25 anos, foi atingido por um tiro e morreu. Cerca de 30 pessoas ficaram feridas. A Constituinte paraguaia de 1992 proíbe a reeleição do presidente e de seus familiares até o quarto grau de parentesco e segundo de afinidade. A Carta anterior, vigente durante a ditadura de Alfredo Stroessner, admitia a reeleição indefinida. Após a revolta, a votação foi suspensa pela Câmara de Deputados e Cartes chegou a se reunir com líderes da oposição para tentar negociar uma solução para a crise, mas nenhum acordo havia sido anunciado.
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