O Ministério Público ajuizou ação civil nesta quarta-feira, de improbidade administrativa, contra o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (do PDT, mas uma alma petista), o secretário Municipal de Gestão e Estratégia de Porto Alegre e presidente do Conselho de Administração da Procempa, Urbano Schmitt (PDT), e o ex-diretor-presidente da companhia, André Kulczynski. Os promotores do Patrimônio Público da Capital, Nilson de Oliveira Rodrigues Filho e Tiago Moreira da Silva, pediram, ainda, através de liminar, a indisponibilidade de bens dos requeridos. Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, desde o ano de 2005, o Tribunal de Contas do Estado e a própria Controladoria-Geral do Município vinham apontado a “situação pela indevida ingerência da administração central do Executivo municipal na Companhia, que se origina na inexistência de um instrumento de contratualização dos serviços prestados, culminando até na realização de eventos, veiculação de publicidade, contratação de pessoas e fornecimento de bens para o Executivo Municipal, tudo estranho ao escopo da empresa”. Vejam bem, esses órgãos de fiscalização levaram 11 anos para agir. Isso é que se chama presteza na fiscalização. É por isso que a classe política faz o que bem entende sempre.
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