A Advocacia-geral do Senado ingressou com uma petição na 10ª Vara do Distrito Federal requerendo que o juiz Vallisney Oliveira revogue a prisão temporária do diretor da polícia da Casa, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, não a renove nem a converta em prisão preventiva. O prazo da prisão temporária de Carvalho terminou nesta terça-feira (25). O diretor da Polícia Legislativa é o único dos quatro agentes detidos na última sexta-feira (21) que continua preso. Eles foram alvo da Operação Métis, da Polícia Federal, sob acusação de fazer varreduras em endereços de senadores para identificar e recolher grampos eventualmente instalados, com autorização judicial, em residências de parlamentares que são alvo da Lava Jato. O pedido é assinado pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, por seu adjunto, Rômulo Amaral, e por dois advogados da Casa, Thomaz de Azevedo e Octavio Orzari. A decisão cabe ao mesmo juiz que determinou a prisão e que, na segunda-feira (24), foi chamado de “juizeco de primeira instância” pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. “Uma vez determinado o afastamento de Pedro Ricardo do seu cargo, não há possibilidade de praticar as condutas que, em tese, são-lhe imputadas”, alega a defesa. Para os advogados, o afastamento do cargo já é “medida suficiente”.
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