Sindicatos ligados à Federação Nacional dos petroleiros (FNP) realizaram na quinta-feira (29) uma série de mobilizações pelo País, como parte da greve por tempo indeterminado iniciada nesta sexta-feira. De acordo com a petista FNP, há paralisações e piquetes em Aracaju, Manaus, Belém, Cubatão, São Sebastião, Campos e no Rio de Janeiro. A petista FNP reúne cinco sindicatos de petroleiros, com atuação em oito Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Alagoas, Amazonas, Pará, Maranhão e Amapá. A entidade decidiu antecipar o movimento grevista após ouvir a primeira proposta da Petrobras para o reajuste salarial de 2016, de aumento de 4,97% no piso regional de cada categoria. A FNP pedia 19%. A também petista Federação Única dos Petroleiros (FUP), que agrega outros 12 sindicatos, reuniu-se com a Petrobras na tarde de quinta para uma nova rodada de negociações. O coordenador da FUP, José Maria Rangel, disse que informou à estatal que a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores. "O patamar mínimo para negociar é a reposição da inflação", afirmou. A entidade informou ainda que se recusa a negociar a proposta de redução de 25% da jornada de trabalho com corte equivalente no salário, que a estatal pretende dar como opção para empregados da área administrativa. "Só vamos negociar a cláusula econômica (que diz respeito ao reajuste)", disse. Segundo ele, a petista FUP vai esperar uma contraproposta da companhia antes de decidir pelo início de uma greve.
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