A Justiça Federal homologou termo de compromisso assinado pela BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), empresa do grupo Bradesco, com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Greenfield. A BEM deve depositar até 21 de outubro o montante de R$ 104 milhões como seguro-garantia em conta judicial a ser determinada pelo juízo da 10ª Vara Federal, do Distrito Federal. O acordo prevê a liberação dos bens da instituição bloqueados pela Operação Greenfield. A BEM DTVM oferece serviço de administração fiduciária de fundos de investimentos. No começo do mês, a BEM DTVM foi alvo de mandado de busca e apreensão na Operação Greenfield, que investiga fraudes nos fundos de pensão estatais Petros, Funcef, Previ e Postalis. Na ocasião, a Polícia Federal buscou documentos relacionados a um fundo de investimento que tinha fundos de pensão como cotistas. O Bradesco fez aporte no FIP Enseada, do qual fazem parte Funcef e Petros. De acordo com o Ministério Público Federal, "empresas interessadas nos investimentos a serem realizados pelos fundos de pensão apresentam uma supervalorização da expectativa de caixa de seus negócios, com projeções futuras superestimadas para esses fundos, que, por sua vez, não analisam de forma detida as condições de liquidez e rentabilidade dos investimentos a serem realizados, os quais acabam resultando em significativo prejuízo para as finanças dos fundos de pensão".
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