A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, concedeu habeas corpus a dois executivos da empreiteira Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho, alvos da 33ª fase da Lava Jato, a Operação Resta Um. Os dois responderão o processo cumprindo prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica. No caso de Ildefonso Colares Filho, o TRF fixou uma fiança de R$ 2 milhões. Ildefonso Colares já havia deixado a prisão: em agosto, o juiz Sérgio Moro permitiu o cumprimento da prisão preventiva em recolhimento domiciliar devido à descoberta de um tumor hepático. Colares deixou de usar a tornozeleira eletrônica para realizar exame de ressonância magnética e intervenção cirúrgica. Apesar disso, Colares e Moraes Filho são proibidos de sair de casa sem autorização e mudar de endereço e obrigados a entregar seus passaportes e comparecer a todos os atos do processo. Os executivos da Queiroz Galvão foram presos no dia 2 de agosto durante a 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Resta Um. O Ministério Público investiga contratos do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), da Refinaria Abreu Lima, da Refinaria Vale do Paraíba, da Refinaria Landulpho Alves e da Refinaria Duque de Caxias. São apuradas práticas de crimes de corrupção, formação de cartel, associação criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros.
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