O advogado Atan de Azevedo Barbosa foi acusado pela Lava Jato de ser operador de propinas em favor da Iesa Óleo e Gás. Ele acaba de ser indiciado pela Polícia Federal. Ele já havia sido preso em flagrante pela Lava Jato. Os crimes de que é acusado: corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O indiciamento do primo de Nelson Jobim, o advogado Atan Barbosa, acusado pela Polícia Federal de ser o operador de propinas da Iesa, lança novas luzes sobre o calote que a empresa aplicou para cima do Badesul e do Banrisul. A Iesa deve R$ 100 milhões ao Badesul e não paga, o mesmo acontecendo com o Banrisul. A empresa está falida. Foram financiamentos absolutamente temerários concedidos pelo governo do peremptório petista e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro, tudo por conta do megalômano projeto irreal, fantasioso, que pretendia implantar o Pólo Naval do Jacuí. Isso foi responsável pela quebra atual do Badesul, que deverá sofrer intervenção e liquidação pelo Banco Central até o final do ano. O colapso da Iesa deixou um rastro de ruínas na cidade de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. O escândalo decorrente da implantação temerária do Polo Naval do Jacuí nunca foi desvendado e nem investigado pelo governo atual e pelos deputados estaduais. Ele ronda o Piratini, a prefeitura de Charqueadas e a Petrobrás. O governo estadual tomou um mico com a Iesa que levou o Badesul a descredenciamento como agente financeiro do BNDES e o inviabiliza. A Iesa também levou incentivos fiscais, teve agilizadas licenças na Fepam e recebeu apoio em obras de infraestrutura. A empresa tem sede no Rio de Janeiro. A prefeitura de Charqueadas também perdeu o eixo, porque desapropriou área enorme ao lado do rio Jacuí para entregar para a companhia. A desapropriação é até agora objeto de forte polêmica. A grave situação financeira da Iesa, uma das principais detentoras de contratos com a Petrobras no chamado Pólo Naval do Jacuí, lançado no ano passado pelo governo Tarso Genro, fez água por todo lado. Isso é o que acontece quando comunista-petistas se metem a pato e a ganso na área de negócios. O principal contrato da empresa com a Petrobras previa a construção de 24 módulos para as plataformas de petróleo, orçado em cerca de US$ 800 milhões. E, com o acordo, outras empresas, como a Metasa, se dirigiram à região para atuarem como fornecedoras da Iesa. Era tudo ficção, quebrou todo mundo. Parecia aqueles estações de trem de papelão feitas por Mussolini apenas para mostrar a Hitler, exibindo uma opulência e poder que a Itália não tinha.
Um comentário:
Ao se ler Iesa em tipo Arial se vê LESA... de lesa pátria.
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