A Justiça americana acusou na segunda-feira (1º) o ex-chefe da Guarda Nacional venezuelana, Néstor Reverol, de 51 anos, de envolvimento em um esquema de tráfico de cocaína. Reverol foi diretor-geral da agência antidrogas da Venezuela. Um de seus assessores no órgão, Edylberto Molina, de 53 anos, também foi indiciado pela Justiça dos Estados Unidos. Molina hoje ocupa um posto militar na Alemanha.
O indiciamento era esperado desde dezembro passado. À época, o governo do ditador Nicolás Maduro negou associação de Reverol com o tráfico de drogas. No mês passado, porém, o ditador Maduro destituiu Reverol do cargo de comandante da Guarda Nacional do país. Promotores federais americanos afirmaram que, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010, Reverol e Molina alertaram traficantes sobre operações antidrogas e também a localização de agentes de segurança. A dupla também agiu para obstruir investigações, permitindo que veículos carregados de droga deixassem a Venezuela, além de organizar a soltura de detidos em casos relacionados com drogas e a liberação de dinheiro e drogas apreendidas pelos órgãos de segurança.
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