A Eletrobras adiou a publicação dos resultados do segundo trimestre para segunda-feira, 15 de agosto, para avaliar melhor as condições de lançamento no balanço das indenizações por ativos de transmissão não amortizados anteriores a maio de 2000. A Eletrobras disse considerar ser necessário um “maior entendimento acerca da formação do crédito e das condições de recebimento dos direitos relativos” aos ativos de transmissão. Esses ativos tiveram as concessões renovadas pelos termos da Medida Provisória (MP) 579, em 2012. Em abril, o Ministério de Minas e Energia publicou uma portaria determinando as condições de pagamento das indenizações. Os montantes serão pagos a partir dos reajustes tarifários de 2017, por meio da Receita Anual Permitida (RAP). Segundo a Eletrobras, o assunto é “extremamente complexo” e vem sendo discutido tempestivamente pelas companhias afetadas junto as autoridades competentes. “Diante de todo o exposto, a companhia, de forma prudente, e visando refletir em suas demonstrações financeiras, a sua mais adequada situação patrimonial e de resultado, entendeu que o adiamento, nessas circunstâncias, é a alternativa mais diligente para que a questão possa ser melhor endereçada.” Por causa do adiamento, a Eletrobras transferiu a teleconferência para comentar os resultados do trimestre de segunda-feira, 15, para o dia seguinte, 16 de agosto, às 14 horas. Um evento promovido pela companhia com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) do Rio de Janeiro, previsto para o dia 16, foi adiado para 23 de agosto, às 9h30.
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