DA AFP16/07/2016 09h14 - Atualizado às 09h43
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O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, declarou neste sábado (16) que o autor do ataque em Nice, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, "parecia" ter se "radicalizado muito rapidamente", e falou de "um ataque de um novo tipo", que "mostra a extrema dificuldade do combate ao terrorismo".
O tunisino Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, que matou 84 pessoas ao lançar seu caminhão na quinta-feira à noite contra uma multidão reunida para o feriado de 14 de julho, "não era conhecido dos serviços de inteligência", reiterou Cazeneuve.
O ministro ressaltou que agora, "indivíduos sensíveis à mensagem do Daesh (sigla em árabe do Estado Islâmico) envolvem-se em ações extremamente violentas, sem necessariamente terem participado de combates, sem necessariamente terem sido treinados".
Mais cedo, o grupo Estado Islâmico disse que o homem tunisino era um "soldado" do grupo, na primeira reivindicação de responsabilidade pelo ataque que deixou ao menos 84 mortos e 202 feridos.
A alegação —que circulou pelas redes sociais de uma agência de informações afiliada ao grupo— não citou nominalmente Mohamed Lahouaiej Bouhlel, que as autoridades dizem que estava ao volante do caminhão. Mas o comunicado disse que o autor do ataque estava respondendo ao chamado do EI para derrubar cidadãos de países que combatem o grupo.
A natureza e a extensão da relação de Bouhlel com o EI, no entanto, ainda não foi estabelecida. Também não está claro se ele agiu sozinho ou não.
VÍTIMAS
Cinco crianças ainda correm risco de vida, depois do atentado de quinta-feira. Elas estão internados em um hospital pediátrico em Nice, perto do Passeio dos Ingleses. Um menino de cinco anos não foi identificado até o momento.
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