O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) decidiu nesta quarta-feira contra o Grupo Gerdau em quatro casos que tratam de questionamentos tributários que são estimados no mercado em quase 4 bilhões de reais. A queixa refere-se ao ágio de operações de rearranjo societário interno do grupo Gerdau, que o Carf entendeu que não são passíveis de abatimento de Imposto de Renda e Contribuição Social para Lucro Líquido (CSLL). A decisão não reconheceu que a Gerdau teria direito aos benefícios fiscais alegados. O advogado da Gerdau, Plinio Marafon, que acompanhou a votação no Carf, disse que a empresa vai recorrer. “A tendência é apresentar um embargo no próprio Carf e ir à Justiça”, disse Marafon. A votação no Carf empatou em 5 a 5 e a questão foi decidida pelo chamado “voto de qualidade” do presidente do Conselho, Carlos Alberto Barreto. Analistas do JPMorgan estimaram mais cedo o montante envolvido nessas ações da Gerdau no Carf em 3,7 bilhões de reais.
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