O Palácio do Planalto determinou que o comuno-petista Marco Aurélio Garcia desocupasse seu imóvel funcional. Até agora, este ex-dirigente da 4ª Internacional Comunista trotskista, e executivo do Foro de São Paulo, recusou-se a obedecer. Marco Aurélio Garcia não é o único assessor de Dilma Rousseff que permanece alojado em um apartamento da União, usufruindo de uma mordomia a que não tem direito. Outros nove petistas estão na mesma situação dele: Luiz Antonio de Azevedo, Renata Emerenciano, Myrian Pereira, Maria do Carmo Delgado, Robinson Almeida, Analine Specht, Marcos César Laguna, Aline dos Passos, Cibele Jacques e Danielle dos Santos. A permanência nos imóveis embute uma esperteza ainda maior. Recentemente, um grupo de petistas alojados nos apartamentos do governo lançou uma proposta para lá de indecente: queria prioridade na compra dos imóveis funcionais, o que faria com que eles fossem arrematados a preços muito abaixo do valor de mercado, e ainda com financiamento público garantido para seus ocupantes. Melhor negócio do que esse é impossível. O projeto legitimaria a combinação explosiva do aparelhamento com o avanço ao patrimônio da União. Os petistas chegaram a sugerir a edição de um decreto a fim de dar ares de legalidade ao privilégio. Percebendo a manobra, no entanto, o Ministério do Planejamento definiu que somente imóveis vagos seriam disponibilizados para venda e que todo o processo passaria pela abertura de editais de concorrência pública.
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