A Estre Ambiental, que já foi a maior empresa lixeira do Brasil e afundou após sua associação desastrosa com a Banco BTG, de André Esteves, foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. A empresa tem atuação na área de limpeza urbana (é dona de aterros sanitários e empresas coletoras de lixo, como a Cavo, que opera em Curitiba) e petróleo, com contratos bilionários na Petrobras e também na subsidiária Transpetro (tinha contrato do seu estaleiro para construção de barcaças, que não saíram do papel). O escritório da Estre no Rio de Janeiro servia de bunker para o operador Fernando Baiano e o primeiro-amigo José Carlos Bumlai. A Estre é um dos elos de Fernando Baiano com o PT. A empresa, que embolsou R$ 800 milhões em contratos da Petrobras, fez seguidas "doações" ao Diretório Nacional do PT, em 2013, fora do calendário eleitoral. Ou seja, a Polícia Federal investiga a atuação de "lavanderia" da Estre. Entre abril e dezembro, foram cinco transferências em um total de R$ 5,5 milhões. Por razões que a razão desconhece, no ano seguinte a Estre quase faliu. A empresa, que tem o BTG como sócio, tentou recorrer ao Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), pedindo aporte de R$ 500 milhões, o que não foi alcançado devido ao aquecimento das investigações da Operação Lava Jato. O Coaf também identificou a abertura de uma filial da Pepper Comunicação Interativa em São Paulo, que movimentou em sua conta bancária mais de R$ 4,8 milhões. Embora a filial tenha sido aberta em junho de 2013, até hoje aparece na Receita Federal com o status de "em instalação" e sem faturamento declarado. A movimentação suspeita inclui repasses de R$ 2,2 milhões da Asperbras Congo (ligada a Antonio Palocci), R$ 403 mil da Nova SB (agência de propaganda que atende a Presidência da República e a Caixa) e R$ 86 mil do Instituto Estre Ambiental, dirigido por Juscelino Dourado, ex-assessor de Palocci. Ou seja, a Estre tem umbilicais relações com Antonio Palocci, Edinho Silva, Lula e Dilma. Está atolada até os queixos nas maracutaias do Petrolão do PT. Wilson Quintela (na foto, na ponta da esquerda), dono da Estre, é uma das apostas de que irá para a cadeia brevemente, na companhia de Antonio Palocci e Edinho Silva.
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