A crise da Usiminas ganhou novos contornos e a empresa anunciou que demitirá mais 500 trabalhadores na unidade de Cubatão, depois de já ter dispensado cerca de 2 mil funcionários no local desde janeiro deste ano. É mais uma baixa pelo agravamento da crise econômica brasileira, que vem deixando um rastro de desemprego e de empresas fechadas pelo caminho nos últimos tempos. Os problemas surgem em meio ao imbróglio societário que vem afetando o grupo Usiminas, por conta das brigas entre os controladores, a ítalo-argentina Ternium-Techint e a japonesa Nippon Steel, e devem ser agravados pela reação dos sindicatos locais, o Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos (STISMMMEC) e do Sindicato dos Engenheiros (SEESP-Santos), que pretendem se reunir na porta da empresa para fazer pressão. A empresa alegou que a crise no setor de aço e a desaceleração da economia brasileira foram os fatores principais que levaram à situação, mas disse estar tentando dar todo apoio aos colaboradores, com medidas como manutenção de planos de saúde, odontológicos e auxílio-alimentação.
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