Preso nesta quinta-feira na Operação Custo Brasil, o secretário de Gestão da prefeitura de São Paulo, Valter Correia da Silva, pediu exoneração do cargo. Por meio de seu advogado, Correia informou à gestão do petista Fernando Haddad que a decisão foi para "poder se defender de acusações que são alheias à administração municipal". Além do agora ex-secretário de Gestão paulistano, também foram presos preventivamente na Operação Custo Brasil o petista Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações dos governos Lula e Dilma Rousseff, e o ex-tesoureiro do PT, o gaúcho Paulo Ferreira, que antecedeu João Vaccari Neto no cargo. Antes de assumir o posto na gestão de Haddad, Correia da Silva ocupou cargos no Ministério do Planejamento: secretário de Gestão, secretário adjunto e chefe da Assessoria Especial para Modernização. Ele é suspeito de participar do esquema de fraudes que desviou cerca de 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática da pasta. Desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, a Custo Brasil foi deflagrada hoje e cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Em São Paulo, a sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) foi alvo de buscas. O ex-ministro da Previdência e da Secretaria de Aviação Civil, Carlos Gabas, um dos mais próximos da presidente afastada, Dilma Rousseff, foi alvo de mandado de condução coercitiva e um mandado de busca em sua casa.
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