A Polícia Federal e o Ministério Público Federal fazem hoje uma operação para prender sete pessoas suspeitas de desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Postalis (dos Correios). Além dos mandados de prisão temporária expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Entre os investigados que tiveram a prisão decretada estão o ex-diretor financeiro do Postalis, Adilson Florêncio da Costa, e os então sócios do Grupo Galileo, Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro. Foi ainda decretado o bloqueio de bens e ativos financeiros – inclusive os localizados no Exterior – de 46 pessoas físicas e jurídicas, no valor de cerca de R$ 1,35 bilhão. Segundo a Polícia Federal, foram investidos R$ 100 milhões dos fundos na empresa Galileo Educacional através da compra de debêntures (títulos mobiliários) com o objetivo de recuperar a Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Mas, quando o Grupo Galileo quebrou, cerca de R$ 90 milhões foram perdidos. A investigação encontrou indícios de que os investigados desviaram grande parte dos recursos aportados pelos fundos em favor de sócios e pessoas jurídicas, em vez de contribuir para a recuperação da Gama Filho. Ontem, o fundo de pensão Petros anunciou contabilizar um déficit de R$ 22,6 bilhões em 2015, R$ 6,5 bilhões acima do limite de tolerância estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar. O prejuízo será dividido entre os 76 mil empregados, aposentados e pensionistas da Petrobras a partir do próximo ano. Os fundos de pensão do setor púbico foram invadidos pelo petismo nos últimos 20 anos, e sofreram um assalto continuado dessa organização criminosa petista, de forma sistemática, nos últimos 13 anos. Agora aí estão os resultados. Todos os brasileiros serão chamados a tapar os buracos produzidos pelo assalto do petismo criminoso nos fundos de pensão.
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