A CBF anunciou nesta terça-feira, via comunicado divulgado no site oficial da entidade, a demissão do técnico Dunga e do coordenador Gilmar Rinaldi. A vexatória eliminação da seleção brasileira na primeira fase da Copa América, com derrota para o Peru por 1 a 0, foi o estopim para a queda definitiva do treinador gaúcho de 52 anos, que encerra sua segunda passagem pela seleção brasileira - a primeira terminou com a eliminação da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A decisão foi acertada em reunião com o presidente Marco Polo Del Nero, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Como já era especulado nos bastidores, Tite, do Corinthians, é o favorito para tomar a posição e deve ser anunciado em breve. Dunga voltou ao comando da seleção no final de julho de 2014, duas semanas depois do fiasco do Brasil, na semifinal da Copa do Mundo, contra a Alemanha , que aplicou em pleno Mineirão o fatídico placar de 7 a 1 - o maior vexame da história da seleção brasileira. Desde então, foram 26 partidas à frente da equipe (18 vitórias, 5 empates e 3 derrotas). Se em jogos amistosos Dunga se manteve invicto, com 13 vitórias, nas partidas oficiais a performance foi aquém do esperado: em 13 jogos, divididos entre Eliminatórias, Copa América de 2015 e a Copa América Centenário (edição atual), a seleção brasileira teve apenas 5 vitórias, 5 empates e 3 derrotas. Na Copa América do ano passado, o primeiro grande compromisso de sua segunda passagem, Dunga caiu com a seleção nas quartas de final, eliminado pelo Paraguai, nos pênaltis. Nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, o Brasil também não foi bem, com duas vitórias, uma derrota e três empates, amargando o sexto lugar da competição, que será retomada em setembro. Na Copa América Centenário, disputada nos Estados Unidos, a seleção empatou em 0 a 0 contra o Equador, venceu o Haiti por 7 a 1, mas foi derrotada pelo Peru, sendo eliminada na primeira fase, o que não ocorria desde 1987.
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