Pela primeira vez nos últimos 35 anos a agência de publicidade gaúcha Escala ficou sem qualquer conta do governo. Isso está provocando grande desgosto no diretor Alfredo Fedrizzi. Ele fez todas as apostas erradas quando se envolveu profundamente com o petismo, especialmente com o ex-governador peremptório "grilo falante" e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro, a ponto de fazer suas duas últimas campanhas eleitorais. Alfredo Fedrizzi achou que continuaria por cima, após décadas em que serviu como dedicado "valet de chambre" ao executivo Alexandrino Alencar, que respondia pela empreiteira propineira Odebrecht no Rio Grande do Sul. Ter contas do governo serviu para Alfredo Fedrizzi e seus colegas de diretoria venderem o controle de sua agência ao marqueteiro baiano Nizan Guanaes, publicitário de amplas ligações também com o grupo empreiteiro baiano propineiro Odebrecht. Agora, sem contas do governo, Fedrizzi e seus quatro colegas de diretoria levaram um pontapé no traseiro desferido pelo baiano Guanaes, que colocou na direção um profissional de sua escolha. Alfredo Fedrizzi fica agora com bastante tempo para visitar seu amigo Alexandrino Alencar, condenado no processo da Operação Lava Jato, e que não pode sair de casa.
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