quinta-feira, 21 de abril de 2016

Solidariedade entra com ação para impedir viagem de Dilma a Nova York


 

O partido Solidariedade ingressou, nesta quarta-feira (20), com uma ação civil e uma interpelação criminal contra a presidente Dilma Rousseff, na Justiça Federal e no Supremo Tribunal Federal. As acusações de improbidade administrativa e prevaricação buscam impedir a viagem que a presidente fará a Nova York amanhã, para a abertura de um evento da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo interlocutores, Dilma usará o evento para denunciar o processo de impeachment como um golpe à democracia. A sigla requer medida liminar para determinar que Dilma “se abstenha de utilizar tais organismos internacionais para fins estritamente pessoais, sob pena da condenação, para impor restrição de direitos políticos e obrigação de ressarcir os cofres públicos com todos os gastos efetuados nestas viagens”. O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, também protocolou uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal, com as mesmas justificativas das outras ações apresentadas pela legenda. “Esta iniciativa, além de manchar a imagem brasileira perante essas importantes organizações diplomáticas, trará impactos negativos para a economia nacional, sem falar na imoralidade e improbidade da utilização de ambiente institucional cativo da Presidência da República e de recursos financeiros públicos para custear este passeio com objetivos claramente pessoais. A alegação de golpe atinge também a imagem do Supremo Tribunal Federal, o qual, até o presente momento, exerceu o controle judicial de todos os atos referentes ao processo”, diz o texto. O vôo da presidente está marcada para às 9h30 desta quinta-feira (21). A chegada a Nova York está prevista para às 19h30, hora local. Dilma só retorna ao Brasil na madrugada de sábado para domingo. Na agenda da presidente Dilma nos Estados Unidos, além da reunião na ONU, estão previstas duas entrevistas.

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