O Banco do Brasil demitiu funcionários e destituiu do cargo gerentes envolvidos em uma fraude do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) promovida por petistas. O esquema que começou as ser investigado em 2012, e foi denunciado por agricultores, prejudicou mais de 6 mil produtores da região do Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. As fraudes produzidas por petistas produziram inclusive o suicídio de produtores rurais lesados. O Banco do Brasil diz que demitiu 12 funcionários, e que três gerentes foram destituídos do cargo. Ou seja, vigorou o corporativismo. Já no relatório enviado à Polícia Federal, o banco informou que puniu 40 servidores envolvidos no esquema. Nos próximos dias, o Ministério Público deve denunciar 14 pessoas indiciadas pela Polícia Federal. Segundo a investigação da Polícia Federal, durante sete anos, R$ 92 milhões foram financiados de forma irregular. Os empréstimos eram liberados pelo Banco do Brasil, e a Associação Santa-Cruzense dos Agricultores Camponeses (Aspac), ligada a o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), tudo controlado por petistas, dizia para o produtor que o crédito não havia sido aprovado e transferia o dinheiro para a própria conta. Após o golpe, o MPA convencia o produtor rural a encaminhar um novo pedido e, quando o segundo crédito era liberado, a vítima era avisada que o dinheiro estava na conta. As transferências bancárias eram feitas pelo movimento com o uso de uma procuração, assinada pelos agricultores, junto com os contratos do Pronaf. "Esse dinheiro que foi tirado das contas dos pequenos agricultores foi pra conta da associação e, dali serviu para diversas finalidades", diz o delegado federal Luciano Flores de Lima, irmão do juiz federal Loraci Flores de Lima, que atua nos processos da Operação Rodin, em Santa Maria. Luciano Flores de Lima está atualmente na Operação Lava Jato e foi o delegado que realizou a condução coercitiva do poderoso chefão Lula para depoimento na Polícia Federal.
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