Em mensagens postadas em uma rede social na manhã deste sábado (9), o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que a atuação do Banco Central contra ele "mostra a utilização da máquina visando a provocar fatos para desviar atenção". Eduardo Cunha afirma que a Procuradoria Geral do Banco Central é subordinada à Advocacia-Geral da União e, por isso, estaria atuando politicamente.
Eduardo Cunha chamou ainda a documentação do Banco Central de "peça política do governo" e disse que anexou "parecer contundente do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e da Corte de Haia, Francisco Rezek", rebatendo as acusações. O deputado foi responsável pela abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, atualmente em andamento na Câmara, mas responde a um processo de cassação no Conselho de Ética, além de ser réu em uma ação penal no Supremo, alvo de uma outra denúncia e investigado em um outro inquérito. A Procuradoria Geral do Banco Central informou, em ofício enviado ao Conselho de Ética na última semana, que concluiu por uma punição de R$ 1 milhão a Cunha por não ter declarado ao órgão a existência de contas e recursos no Exterior.
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