A ong Instituto Sea Shepherd Brasil recebeu nesta quarta-feira o resultado das análises de seis amostras de águas escuras que corriam para o mar no sul da Ilha, em Florianópolis. Quatro dessas amostras foram retiradas na praia do Campeche, uma no Morro das Pedras e outra no Matadeiro (ao lado da praia da Armação), todas apresentaram um volume de coliformes fecais acima do tolerado. A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) afirmou que está ciente do problema e que tomará providências para autuar os responsáveis. Segundo o representante do núcleo catarinense da ONG, Luiz Antônio Faraoni, os resultados apenas comprovaram as suspeitas dos moradores e banhistas. O local mais problemático na praia do Campeche é o Riozinho, onde dois pontos analisados apresentaram entre 230 e 250 vezes mais coliformes fecais do que o limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é de mil unidades por 100 militros de água. Na amostra retirada da vala aberta próximo à Avenida Pequeno Príncipe, que preocupou os banhistas há duas semanas, o resultado foi 3,5 vezes maior do que o permitido. No ponto próximo à Lomba do Sabão, a análise identificou uma quantidade de coliformes fecais 5,4 maior. Já a amostra do Morro das Pedras apontou um número 300 vezes superior, enquanto no Matadeiro o resultado foi de 3,5 vezes. As análises foram feitas pelo laboratório de análises QMC, de Florianópolis, e assinadas pelo responsável técnico Djan Freitas. Durante os meses de janeiro e fevereiro, as autoridades públicas determinavam o envio diário de caminhões-fossa do Campeche até a praia de Canasvieiras, para o despacho de merda nas águas da para do norte da ilha. Isso tudo acontece ainda quando falta quase um mês para o fim do verão.
Um comentário:
Vitor, aqui no Guarujá, nós estamos com o mesmo problema!
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