"A PwC ao invés de ignorar sinais de fraude tomou medidas apropriadas ao saber das evidências de irregularidades diretamente ligadas à Petrobras", afirma Rakoff, em sua decisão. Ele cita que a Price se recusou a assinar o balanço da Petrobras do terceiro trimestre de 2014, agindo "assim que foi confrontada com indicações de fraude". Em contrapartida, os advogados dos fundos nas acusações contra a firma de auditoria dizem que a Price fez vista grossa ao esquema de corrupção. Para os fundos, a PwC "sabia ou, no mínimo foi imprudente em não saber" que os ativos da Petrobras haviam sido artificialmente inflados. Para Rakoff, os advogados dos fundos não conseguiram comprovar que a PwC sabia do esquema de corrupção e mesmo assim continuou ao lado da Petrobras. A Price alega que o escândalo de corrupção e os desembolsos com propinas ocorreram antes de começar a análise dos números da petroleira. A empresa é parte do grupo de réus na ação coletiva envolvendo a Petrobras nos Estados Unidos.
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