A dívida pública federal recuou 1,54% em janeiro sobre dezembro, a 2,75 trilhões de reais, primeiro declínio do passivo desde outubro, informou nesta quarta-feira o Tesouro Nacional. O desempenho foi diretamente afetado pelo recuo de 1,63% na dívida pública mobiliária federal interna, a 2,60 trilhões de reais. Em contrapartida, a dívida pública federal externa ficou praticamente estável, com alta de 0,04% sobre dezembro, a 142,9 bilhões de reais. Para o ano, o Tesouro estima que a dívida total ficará entre 3,1 trilhões e 3,3 trilhões de reais, conforme estabelecido no Plano Anual de Financiamento (PAF). Segundo o Tesouro, os títulos corrigidos pela taxa de juros Selic somaram 24,78% do total da dívida pública federal, contra 22,78% em dezembro. O governo já havia apontado no mês passado que essa representatividade subiria, encerrando o ano entre 30% e 34% da dívida total. Esses papéis pós-fixados são mais demandados por investidores quando há percepção de aumento do risco. Os títulos prefixados, por sua vez, corresponderam a 36,08% do total da dívida, contra 39,43% em dezembro. Já os papéis corrigidos pela inflação representaram 33,63% da dívida em janeiro, contra 32,52% em dezembro.
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