Estão sendo efetivadas, desde o início da manhã desta sexta-feira, demissões de funcionários do call center do Grupo RBS, localizado na Rua dos Andradas, em Porto Alegre, no edifício do Shopping Center Rua da Praia. São cerca de 240 demitidos extraoficialmente. Mas chegarão a 600 demitidos. O call center será fechado e suas atividades contratadas junto a uma outra empresa ainda não revelada. Há um ambiente de apreensão entre os funcionários do prédio do Grupo na Avenida Ipiranga (Zero Hora, Rádio Gaúcha) pela nova leva de demissões e preocupações com o futuro. Outras medidas de cortes de gastos estão sendo esperadas para este ano. Muitos petistas serão demitidos (a grande maioria dos jornalistas é petista). Zero Hora deverá eliminar ainda a edição impressa aos sábados, passando a ter uma formulação única para o fim-de-semana, como já ocorre no Diário Catarinense. A derrocada do Grupo RBS, profundamente envolvido nas maracutaias investigadas pela Operação Zelotes (assim como Grupo Gerdau), reproduz a queda do Grupo Caldas Junior. Na época, o então todo poderoso Breno Caldas, chamado de vice-imperador do Rio Grande do Sul, no último gesto para tentar salvar seu grupo de empresas, ajoelhou literalmente ao lado do governador Amaral de Souza, no corredor da nave central da Catedral de Porto Alegre, para pedir papel emprestado da Corag (Companhia Riograndense de Artes Gráficas) e assim dar continuidade por mais uns dias à impressão do jornal Correio do Povo, carro chefe do grupo. Não obteve, e então escreveu um editorial virulento contra o governador, chamado "Palmo e meio moral" (ironia em relação à pequena altura do governador). A diferença é que hoje o presidente do Grupo RBS nem teria a quem se ajoelhar, já que o regime petralha, ao qual serviu sabujamente, está em franca degradação. O Grupo RBS, inevitavelmente, deverá acabar nas mãos da Rede Globo, o que lhe dará uma sobrevida sem qualquer grandeza. Os jornalistas petistas acrescentarão ao seus currículos que acabaram seus empregos junto com a RBS e o regime petralha. Grande feito histórico.
8 comentários:
Não tenho todos esses dados informativos, mas concordo e torço com toda a tese argumentada sobre a situação. Lamento pelas demissões de alguns que não são petralhas, mas não pela maioria nem a apolitizada pois esta foi no viés do grito e da chamada petralha sem se informar melhor do que aquilo representa.
Infelizmente sofri por anos sem poder interagir com informações de jornais locais devido a falta de credibilidade pela ausência de imparcialidade configurando uma editoria totalmente governista, uma editoria a serviço partidário, uma ideologia, em ambos os jornais. Quando denunciava era escrachado e mandado ir embora... Pois bem. Estou rindo por dentro!!!
BEM FEITO!
OLAVO TEM RAZÃO!
Eu fui assinante do Jornal Zero Hora por mais de 20 anos e pedi o cancelamento duas semanas atras, embora ainda faltasse pagar uma prestação em 20/11. Porque fiz isto? Por duas razões: a) porque o jornal, na minha opinião, foi parcial na reportagem sobre a FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA quando veiculou a matéria do jornalista Itamar Melo sem ouvir NENHUM paciente que tenha usado a droga, quando há centenas de depoimentos gradados em video disponíveis e TAMBÉM não ouviu o Deputado Marlon Santos, empenhado na liberação da doga para uso geral da população. Em compensação, reproduziu o comentário do Dr. Drauzio Varella feito no programa Fantástico da Rede Globo um domingo antes, frontalmente contra a liberação; b) pela insistência do colunista Moisés Mendes em justificar erros administratios do presente com erros de administrações passadas do tipo " se fulano roubou e não foi descoberto ou punido, o roubo está liberado. Este tipo de atitude me desgosta, não pela ideologia do colunista, mas pela insistência em defender uma idéia anti ética e desonesta para a minha forma de viver. Se há muitos que, como eu se decepcionaram com o jornal de cada dia, não me surpreende que esteja realmente enfrentando crises e acabe por depender da Globo para sobreviver.
Os governos são passageiros, mas as empresas não.Empresas de comunicação sabem que quando se colocam ao lado desse ou daquele governante ou partido e como pauta tomam a defesa do que julgam procedente, sabem também que a derrocada de um sistema de parceria pode ser danoso a sua imagem.A credibilidade e a imparcialidade são fatores determinantes de retorno e sustentabilidade de quem precisa externar opiniões e conceitos de veracidade e integridade:pois a verdade precisa ser dita doa a quem doer e para isso comprometimento, acordos e situações sombreadas acabam por prejudicar um trabalho jornalistico de investigar e apontar culpados com isenção.
Vai acabar é nas mãos do grupo do Bispo Macedo.
Muito triste isso!!!
Gostava muito de enregar o jornal ficava furioso vendo os patrões ganhando fortunas e nós os entregadores ganhando mixaria mas a justiça será feita muita gente que metia a mão e chuoava a reta da RBS se de mal
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