A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira, por 24 votos a 24, com voto de desempate do presidente, deputado estadual Edison Brum, o projeto de lei do Executivo que reduz as RPVs (Requisições de Pequeno Valor) de 40 para 7 salários mínimos. Hoje, um juiz de direito dá uma sentença e emite uma ordem de pagamento ao governo do Estado. Esse sistema drena mais de um bilhão de reais por ano do Tesouro do Estado. As RPVs são precatórios de pequeno valor, que têm preferência para pagamento. A lei aprovada permitirá que o governo do Estado, de José Ivo Sartori (PMDB), pague RPVs de causas decididas a partir de agora apenas até o valor de sete salários mínimos, o que dá menos de 5 mil reais. Houve uma gritaria geral no plenário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul de parte do sindicato petista Cpers e da OAB, também linha auxiliar do PT. Para que você entenda: ainda durante o governo de Lula foi aprovado, por iniciativa dos petistas, o Piso Salarial Nacional para o magistério, sancionado pelo próprio Lula e pelo então ministro da Justiça, o peremptório petista "grilo falante" e poeta onanista. Quando se elegeu governador do Rio Grande do Sul, demonstrando que não tem palavra e nem crumpre lei, o peremptório petista "grilo falante" e poeta onanista e tenente artilheiro Tarso Genro se negou a pagar o piso salarial nacional para os professores gaúchos, gerando com isso um bolo de precatórios futuros não menor de 9 bilhões de reais, pelos atrasos nos pagamentos, correções e juros. Isso daria uma fortuna fabulosa para os sindicaleiros petistas do Cpers e para advogados que trabalham no ramo. É por isso que se montam alianças político-corporativas, para abocanhar com voracidade o Tesouro do Estado. Sartori cortou a bocada, e agora o mundo petista está berrando pela perda de tão gigantesca bolada.
Um comentário:
Sério que isso é uma análise sobre a redução das RPVs? Pedalada do Tarso? Nem o mais radical de direita aceitaria essa análise, nem o mais otimista aceitaria que isso foi uma obra salvadora do Sartori. Ele dobrou o calote do Britto e os caras vêm falar em cortar a "bocada" dos servidores. Isso que ele fez é o mesmo que mandar o trabalhador tirar férias sem pagar seu 1/3 constitucional. Parabéns!
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