Um grupo de 10 sindicatos e associações de administradores, advogados, economistas, contabilistas, engenheiros, técnicos e jornalistas do Rio Grande do Sul, tudo petista, assinou carta entregue ao secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker (PSDB), propondo a imediata criação da CEEE Telecom. A idéia é seguir o exemplo do governo do Paraná, que criou a Copel Telecom. Proposta igual foi entregue ao governador José Ivo Sartori (PMDB) pelo grupo de transição. O atual presidente, Paulo de Tarso, recebeu proposta formal das mãos da diretoria de Planejamento da CEEE, mas não aprovou essa proposta petista descabelada. Quando o Rio Grande do Sul enfrenta a maior crise das contas públicas de toda sua história, derivada do populismo estatizantes, é uma insensatez completa uma proposta desse gênero. Na verdade, não pode ser mais atrasado do que é. O que Sartori deveria fazer é vender, com toda urgência, a CEEE e suas subsidiárias e coligadas. A Companhia Estadual de Energia Elétrica é um dos motivos do atraso do Rio Grande do Sul. Mas as corporações petistas querem justamente ampliar a estatização. É demente!!! A Copel tem procurado o governo gaúcho e a CEEE há vários anos com propostas de associação, de olho no mercado gaúcho, mas sobretudo mirando nos mercados vizinhos do Uruguai e da Argentina. A Copel poderia comprar a CEEE. No ano passado, a empresa do Paraná faturou R$ 263 milhões e alcançou lucro de R$ 58 milhões. Em Minas Gerais, a Cemig também trabalha com transmissão de dados, tudo através da Cemig Telecom. Ela também poderia comprar a CEEE. Mas, duvida-se que Copel e Cemig fossem tão desastradas. Na carta que enviaram a José Ivo Sartori, os corporativistas estatizantes e petistas defendem o uso das atuais linhas de distribuição e transmissão da CEEE para a instalação de fibras óticas de altíssimo desempenho e a operação do novo sistema pela futura CEEE Telecom. O investimento previsto, algo como R$ 300 milhões, viria da Copel Telecom e outros parceiros privados que se dispõem a fazer negócio com a CEEE. É o fim da picada. É por isso que tantos desistem do Rio Grande do Sul definitivamente.
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