Se há uma expressão da qual nunca mais se ouviu falar no governo Dilma é “agenda positiva”. A agenda positiva é um recurso clássico dos governos que enfrentam alguma crise. É só a popularidade cair e lá vem alguém da área de comunicação com a ideia mágica: “agenda positiva”. Dilma Rousseff, neste segundo mandato, até que tentou lançar mão desse recurso. Anunciou um novo programa de concessões na área de infraestrutura em junho. Alguns programas sociais foram lançados ou relançados em cerimonias no Palácio do Planalto. Só que bastava uma cerimonia dessas acontecer para uma notícia de “agenda ruim”, geralmente vinda da Lava-Jato ou da economia, engolfar a novidade que o governo tentava lançar. Hoje, nem isso o governo tenta mais. Até o Minha Casa minha Vida 3 que seria lançado nesta semana terá que ser repensado. Não há recursos. Na verdade, não é que seja um governo sem agenda positiva. É um governo sem agenda. Por Lauro Jardim
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