O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu dividir com o governo estadual os seus ganhos de renda (rendimentos) sobre os depósitos judiciais de litigantes privados aplicados no Fundo existente no Banrisul. Esses rendimentos do fundo permitiram que o Tribunal de Justiça, nas últimas décadas, se tornasse na maior imobiliária do Estado, com investimentos permanentes na construção de novos foros em todo o Rio Grande do Sul. Suas obras andavam em grande velocidade, porque tinham o dinheiro garantido para o pagamento. Esse dinheiro derivava de uma "apropriação" de recursos que não pertenciam e não pertencem nem ao Poder Judiciário e muito menos ao governo gaúchos, que são os depósitos de pessoas privadas que demandam na Justiça. Desde o governo Olívio Dutra, já foram sacados R$ 9,8 bilhões dos depósitos judiciais. O dinheiro é de litigantes privados e não tem nada a ver com demanda com governos. Sempre que a demanda é resolvida, o caixa do Tesouro é usado para repor o que foi tomado. O Estado paga uma brutal taxa de juros pelo uso desse dinheiro, o que contribui para produzir um enorme endividamento do governo. Essa é mais uma sangria que precisa ser estancada, mas a sociedade gaúcha parece que resolveu sugar até a última gota da têta estatal. O Rio Grande do Sul faliu e parece que ainda está longe de ter alcançado o fundo do buraco. Endividamento no Rio Grande do Sul é como vício em cocaína, gera enorme dependência e uma incrível dificuldade para sair desse Estado. O Rio Grande do Sul é um estado de drogados.
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